Ponto 1,
O texto abaixo NÃO é um ato político, só mais um desabafo.
09.11.2009
Vinte anos atrás, eu com 6 anos, um muro para mim era só um muro, daqueles que separavam a casa dos meus vizinhos e minha. Nos fundos e a direita de quem olhava de frente do terreno da casa dos meus pais e por consequencia minha era a casa da minha avó - mãe da minha mãe - e entre duas glebas nada de muros, só uma linha imaginária que dividia os mimos de minha avó e a rigidez da minha mãe. Foi assim que eu cresci, sem muros.
Feliz ou infelizmente a gente cresce, começa a ler mais, ver mais filmes, mais telejornais...
Entende que um muro pode representar muito mais que um elemento de divisão, ou melhor, um elemento de divisão que não separa só casas mas também ideologias, pessoas, famílias, vontades...
O muro de Porto Alegre me encomoda, me sufoca, me deixa impotente. Me sinto preso justo quando estou mais perto do lago.
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